O clima seco é um dos principais vilões para o desenvolvimento e colheita de grãos no Brasil, afetando diretamente, por exemplo, a exportação de soja.
Além de contribuir significativamente para a balança comercial do Brasil, cria parcerias estratégicas com outros países que utilizam a soja como meio de produção.
Por isso, vamos entender como o clima, mais precisamente a seca, pode afetar consideravelmente a logística internacional.
Se informe também: entenda como funciona a exportação de café.
Etapas de produção
Em 2024, a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), verificou que houve um aumento de 8,2% na produção da soja no da safra anterior, com mais de 18 milhões de toneladas de grãos.
Portanto, o Brasil é um dos maiores produtores de soja no mundo, exportando principalmente para o parceiro comercial, China.
Esse são os principais Estados do país produtores de soja:
- Mato Grosso;
- Paraná;
- Rio Grande do Sul;
- Goiás;
- Mato Grosso do Sul.
Primeiramente, antes de entrarmos no mérito da cadeia logística, precisamos compreender como funciona a produção e o ciclo da soja.
Desde o plantio até a colheita, todos os processos são fundamentais, pois para exportar com uma boa qualidade, é preciso que o tempo também colabore para as safras.
Bom, para começar, o grão da soja é normalmente plantado entre setembro e novembro na maior parte do país em um solo rico em nutrientes para o manejo da lavoura.
Por isso, a soja depende unicamente de uma boa quantidade de água ou chuva para ter a melhor qualidade de grão possível, tendo uma queda significativa na produtividade por hectare.
No entanto, os impactos do aquecimento global e consequentemente, a seca em diversos estados brasileiros, afetam a qualidade da soja para a exportação.
E é sobre isso que vamos falar no próximo tópico…
Impacto da produção
A produção de soja é essencial para que o ciclo dela seja completo e assim, toda a cadeia de logística de entrega até as empresas sejam realizadas.
Caso o Brasil for muito impactado pela seca, como ocorreu nos últimos anos, o mercado internacional na China e Europa serão diretamente afetados.
Nos últimos tempos, os efeitos do fenômeno La Niña provoca alterações no tempo, causando o aquecimento do mar que traz uma estiagem fora do comum.
Logo, o evento climático prejudica principalmente o momento do grão da soja semear em meados de dezembro.
Além de tudo isso, isso causa o aumento dos preços de alimentos, os quais são produzidos a partir da soja que é produzido aqui no Brasil.
Com o impacto causado por conta da produção e a seca, muitas regiões que dependem de cargas de navios não têm acesso ao grão.
Afinal, o meio de transporte por hidrovias é fundamental para fazer esse caminho e entrega do produto, então, escoar a safra para os clientes.
Por isso, a seca pode causar efeitos negativos em toda a logística de produtos, e consequentemente, aumentando o preço da soja.
Outro fator relevante que devemos considerar sobre o impacto na produção devido à seca é a irrigação forçada de produtores para o grão crescer saudável.
Então, a seca é um dos principais motivos para a soja ficar mais cara e a exportação se tornar um grande empecilho para o país.
Efeito na logística
A escassez causada pela seca, gera instabilidade nos contratos feitos por outras empresas de outros países.
Por exemplo, a exportação brasileira de soja caiu cerca de 9% devido às perdas na produção causadas pela estiagem no Sul do país.
Com isso, esse tipo de cenário afeta a balança comercial brasileira, reduzindo a entrada de lucro, impedindo crescimento econômico.
A menor produção significa menor disponibilidade da soja para a exportação. Em anos de seca severa, o Brasil pode perder contratos de fornecimento para outros países concorrentes, como os Estados Unidos e a Argentina.
A seca, portanto, não afeta somente os produtores, mas sim, toda a cadeia produtiva e logística do grão para o mundo inteiro.
Além disso, a seca atrapalha a qualidade das rodovias e ferrovias, gerando rachaduras no asfalto e assim, reduz consideravelmente a qualidade do transporte.
Nos portos, o frete se torna mais caro por conta dos custos logísticos dos contêineres ter um volume menor que o previsto.
Ou seja, acontece uma oscilação de preços, já que há pouco quantidade de grãos disponíveis para exportação, comparado a outros anos.
Por isso, com tudo isso, é preciso estratégias para minimizar os efeitos da seca no país com outros tipos de recursos que vamos entender mais aqui.
Soluções para reduzir impactos
Diante dos desafios impostos pela seca, é essencial adotar medidas para reduzir os impactos da exportação de soja no Brasil.
Assim, garantimos o nosso primeiro lugar como maior produtor e exportador do grão no mercado internacional.
- Investimento em irrigação e manejo hídrico;
- Melhoria na infraestrutura logística;
- Construção de reservatórios de abastecimento;
- Monitoramento climático com uso de tecnologias.
Apesar de tudo isso, o Brasil tem a tendência de crescer muito como exportador de soja.
Conclusão
Por fim, esse é um dos maiores desafios enfrentados por produtores e do agronegócio brasileiro.
Lembrando sempre que tudo isso não afeta somente empresas, mas toda a logística, chegando até o consumidor final de produtos à base de soja.
Aumento de custos, atrasos na logística pela falta de chuva e muitos outros fatores que trazem volatilidade nos preços.
Para ter todo o suporte necessário durante a exportação da soja, conte com a gente para fazer todo o processo logístico e cotação conosco!
Estamos sempre aqui para você ter eficiência e sucesso. Conte com a Prompt!
Prompt Brazil Logistics